O ano de 2020 começou para o brasileiro cheio de expectativas e sonhos, mas em março do mesmo ano tudo desmoronou. A covid-19 trouxe medo, pânico e incerteza. Incerteza da vida, incerteza da morte, a perspectiva era passar 14 dias em casa para o vírus não se espalhar, 14 dias viraram 1 mês, dois meses, 14 dias que para alguns viraram um ano.
Para amenizar o tedio, muitas pessoas começaram a se reinventar, tanto na profissão como na vida pessoal. Alguns começaram a gravar vídeos para as redes sociais, outros resolveram fazer exercício em casa e mudar o estilo de vida e teve quem simplesmente buscou como saída tirar um tempo para si.
Após um ano, a temida segunda onda vem atingindo o Brasil de forma ainda mais mortal, agora com uma variante muito mais letal que a primeira. O que já era ruim, parece ter ficado pior.
Mas agora, após passar um ano dentro de casa, o medo de ficar isolado novamente por mais um ano assombra os brasileiros. Já tendo feito tudo no primeiro lockdown, já tendo esgotado as ideias de como fugir do tédio, o que fazer para aguentar novamente essa reclusão em casa, o que fazer para não surtar?
A esperança de tudo voltar ao normal está na vacinação já iniciada em vários países, incluindo o Brasil, que já vacinou cerca de 22,6 milhões de habitantes contra a covid-19, aproximadamente 10,71% da população do país. Apesar da segunda onda ainda estar tirando muitas vidas, a vacina é a segunda chance e esperança que os brasileiros e o mundo têm de voltar à sonhada “normalidade”.
Por Vitoria Barros
