No Brasil, a media móvel por mortes de Covid-19 teve uma redução pelo 8º dia seguido. O levantamento foi realizado pelo consórcio de veículos de imprensa, com base nas informações divulgadas pelas secretarias estaduais de Saúde, às 20h, da última quarta-feira, 30.
Ainda segundo as informações, o país contabiliza cerca de 876 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 143.886 óbitos desde o início da pandemia. Apesar da redução da média móvel, que desde o dia 14 de setembro segue em estabilidade, e do aumento de pessoas recuperadas, que totalizam 86,4%, ou seja, 4 milhões de pacientes, segundo informações do Ministério da Saúde, os números de casos ainda seguem expressivos.
No Ceará, os números passam de 240 mil casos de Covid-19 e o estado registra 8.994 óbitos pela doença e contabiliza 214.221 de pessoas recuperadas. Os números foram divulgados na plataforma IntegraSUS, da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), atualizada às 17h39m, na última quarta-feira.
VACINAS
Os estudos para criação da vacina seguem sendo realizados, mas ainda existem muitos desafios e etapas de testes para que exista um medicamento seguro e eficaz, afim de imunizar e reduzir os impactos causados pelo novo Coronavírus no mundo.
No último mês, no dia 25 de setembro, a Organização Mundial da Saúde, OMS, publicou critérios para avaliar o uso de vacinas contra a Covid-19. Segundo informações da diretora de medicamentos, vacinas e produtos farmacêuticos da Oms, Mariângela Simão, a entidade ainda está avaliando a liberação sob o critério de “uso emergencial” de vacinas que ainda estão em etapas de testes.
Os critérios foram alocados em um documento, que será analisado por pessoas e organizações até o dia 8 de Outubro. A entidade recomenda que ele não seja considerado de forma individual, mas, sim, junto com outros seis documentos que orientam a avaliação técnica de vacinas conforme o tipo de tecnologia usada – como DNA ou RNA.
CRITÉRIOS
• Somente vacinas que já passaram por fases 2 ou 3 de testes e que receberam autorização de uma agência regulatória nacional podem ser submetidas a avaliação.
• A preferência é que esses ensaios tenham sido feitos com um grupo controle (que recebe uma substância inativa, o placebo) e com “duplo-cego” (que é quando nem os voluntários, nem os cientistas sabem quem tomou a vacina e quem tomou o placebo).
• Os cientistas devem conseguir provar, segundo as melhores evidências disponíveis, que o nível de anticorpos desenvolvidos pela aplicação da vacina fornece proteção contra a doença. Esse dado ainda não é conhecido pela ciência.
VACINAS EM FASE DE TESTES
| Vacinas em desenvolvimento | Estágio de pesquisa |
| Coronavac China | Fase 3, fase em que comprova a segurança da vacina ou não |
| Sputnik V Rússia | Fase 3, primeiros resultados dessa fase devem ser publicados entre outubro ou novembro |
| Oxford Inglaterra | Prosseguimento das fases de testes e aplicação em voluntários, após período de suspensão dos estudos por apresentação de reações graves em voluntários em setembro. |
| BNT 162b2 Alemanha | Em fase 2 de testes |
Guilherme Santos
